Grupo Meta, dono do Facebook, WhatsApp e Instagram, anuncia mais demissões

Mark Zuckerberg

Foto/Imagem: Reprodução/Facebook

Presidente da Meta anunciou cortes horas depois de a Meta informar lucro líquido de R$ 5,7 bilhões

Terceira onda de cortes deve ocorrer em maio; a quantidade, entretanto, não foi revelada

Mark Zuckerberg, presidente do grupo Meta, que engloba o Facebook, o WhatsApp e o Instagram, anunciou na última quarta-feira (26) que irá acontecer mais uma rodada de demissões na empresa. Desta vez os desligamentos devem ocorrer em maio. Ele, entretanto, não revelou quantos funcionários serão demitidos. Se confirmada a informação, será a terceira onda de cortes na empresa.

Segundo Zuckerberg, as demissões devem deixar o ambiente de trabalho na empresa mais estável para os funcionários, melhorando, inclusive, a velocidade e a qualidade do serviço prestado pela companhia.

O presidente da Meta fez o anúncio dos desligamentos horas depois de a empresa informar o registro de lucro líquido, que deve, segundo a empresa, chegar à casa de R$ 5,7 bilhões nos primeiros seis meses de 2023. Se comparado ao mesmo período de 2022, o valor corresponde a 24% a menos. A receita da Meta foi de R$ 28,6 bilhões somente nos três primeiros meses de 2023, o que representa aumento de 3% em relação ao mesmo período do ano passado.

 Em novembro de 2022 a empresa promoveu a primeira onda de desligamentos.Os cortes atingiram 11 mil trabalhadores da empresa. A segunda foi em março, com a demissão de mais 10 mil funcionários. Além das dispensas, a Meta também informou que 5.000 vagas abertas na companhia não seriam preenchidas.

EM MASSA

Empresas de tecnologia vêm anunciando demissões em massa. Segundo o site Layoffs.fyi, que informa desde o início da pandemia a quantidade de demissões no setor, quase 200 mil pessoas foram desligadas nesse segmento somente neste ano de 2023. O portal anunciava na última sexta-feira (28) que há “620 empresas de tecnologia com demissões e 184.616 funcionários demitidos”.

Elon Musk, magnata dono do Twitter, demitiu 200 funcionários em novembro de 2022, na oitava vez em que promoveu os cortes desde quando é o proprietário da plataforma, desde outubro de 2022.  Outros 3.700 já haviam sido desligados. Quando adquiriu a companhia, Mush havia anunciado que tinha planos de demitir 75% dos trabalhadores da plataforma, o que se confirmou. De 7.500 empregados, o Twitter agora conta com cerca de 2.000.

Outra gigante de tecnologia, a Microsoft anunciou em janeiro que desligaria 10.000 no primeiro trimestre de 2023, com o processo de demissões sendo finalizado em março. Depois, retomou as demissões, quando cerca de 600 funcionários foram desligados em Seattle, nos Estados Unidos.

O Google também anunciou cortes. Segundo a empresa, 12 mil funcionários seriam desligados em todas as áreas e todos os escritórios no mundo. A Amazon anunciou o corte de 18 mil trabalhadores neste ano. A Salesforce, empresa criadora de software de gerenciamento de relacionamento com o cliente, também anunciou demissões em seus escritórios em todo o mundo, de 7.000 pessoas. Somente no Brasil cerca de 700 pessoas haviam perdido o emprego no segmento no início do ano.

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